Suspeito de matar a tiro ex-companheira de 29 anos fica em prisão preventiva - TVI

Suspeito de matar a tiro ex-companheira de 29 anos fica em prisão preventiva

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  • 22 out 2020, 11:56
Guarda prisional

Crime ocorreu em Salvaterra de Magos e foi motivado por uma tentativa de reatar uma relação terminada

O homem suspeito de ter baleado mortalmente a ex-companheira em Muge, no concelho de Salvaterra de Magos (Santarém), no passado domingo, ficou em prisão preventiva, refere uma nota do Ministério Público (MP).

Num comunicado divulgado pela Procuradoria da Comarca de Santarém, o MP afirma que o homem, com 41 anos, residente no Lavradio, no concelho do Barreiro (Setúbal), é suspeito da prática de um crime de homicídio qualificado sobre a mulher com que residiu até há cerca de três meses.

A medida de coação mais gravosa, prisão preventiva, foi aplicada ao arguido depois do primeiro interrogatório judicial, realizado na terça-feira no Juízo de Instrução Criminal da Comarca de Santarém.

Segundo o comunicado do MP, a vítima, de 29 anos, vivia com uma filha de 5 anos, nascida de uma outra relação, também na zona do Barreiro.

Na tentativa de reatar a relação interrompida, a convite do arguido, este, a vítima e a criança viajaram da zona do Barreiro até Muge, alojando-se numa residência daquela localidade, pertencente ao pai do arguido, a pretexto de aí passarem o fim de semana”, relata a nota.

Ao perceber que a ex-companheira não pretendia retomar a relação, o homem disparou sobre a vítima quatro tiros, com uma pistola modificada para calibre 6,35 milímetros, “tendo dois deles atingido a mulher na zona da nuca, o que lhe provocou morte imediata”.

A criança encontrava-se no local do crime”, tendo sido entregue pelo arguido aos cuidados de familiares, na zona do Barreiro.

 

Invocados os perigos de fuga e de alteração e perturbação da ordem e tranquilidade públicas, o Ministério Público promoveu a aplicação da prisão preventiva, como medida de coação adequada e que foi decretada judicialmente”, acrescenta.

Segundo o MP, não existem na Comarca de Santarém “anteriores participações por desentendimentos entre arguido e vítima, mormente em contexto de violência doméstica”.

O inquérito decorre na 1.ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Santarém, cabendo à Polícia Judiciária as diligências de investigação.

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