Preventiva para três homens de Tomar por violência doméstica - TVI

Preventiva para três homens de Tomar por violência doméstica

  • 30 mai 2018, 16:20
Violência doméstica: maioria dos inquéritos da comarca de Lisboa foi arquivada

Injúrias e ameaças a companheiras e agressões a familiares são os motivos que levaram à aplicação da medida de coação mais gravosa

Três homens da zona de Tomar aguardam julgamento em prisão preventiva por violência doméstica, um por agressão, injúrias e ameaças de morte à ex-companheira, outro por agressões violentas ao pai e à irmã e outro por maus tratos à mãe.

Em comunicado, a Procuradoria da Comarca de Santarém afirma que os inquéritos relativos a estes casos foram finalizados durante os meses de abril e maio pela secção especializada em violência doméstica do Departamento de Investigação e Ação Penal de Tomar.

Um dos processos remetidos para julgamento no Tribunal de Tomar refere-se a um homem acusado pela prática de um crime de violência doméstica, cometido entre abril de 2017 e janeiro de 2018 contra a pessoa com quem namorou e viveu maritalmente alguns meses do ano de 2016.

Durante a relação amorosa com a sua namorada, agrediu-a, injuriou-a e ameaçou-a de morte em diversas situações. Finda a relação, o arguido perseguiu-a constantemente até ao trabalho e noutros locais da cidade de Tomar, tendo agredido rapazes com quem esta falasse e obrigado a revelar todo o conteúdo do telemóvel e das conversas nas redes sociais, para que confirmasse que ela não falava com outros indivíduos”, afirma o Ministério Público (MP).

Noutro processo, a julgar no Juízo Central Criminal de Santarém, o arguido, com um histórico de alcoolismo e consumo de drogas, é acusado de um crime de violência doméstica agravado, cometido sobre o pai, que agrediu de forma violenta, e de um crime de ofensas à integridade física simples e de ameaça agravada, sobre a irmã, factos ocorridos em 27 de dezembro último.

O outro arguido, doente com esquizofrenia paranoide e com antecedentes de consumo de álcool e drogas, é acusado de, durante o ano de 2017, “em diversas crises psicóticas”, ter agredido, ameaçado, injuriado e humilhado a mãe, em casa e em lugares públicos, tendo-lhe ainda retirado parte da pensão em várias ocasiões.

A aplicação da medida de coação mais grave, prisão preventiva, tomada pela gravidade e reiteração dos crimes, foi substituída por tratamento em regime de internamento em estabelecimento compatível com a sua patologia, afirma a nota.

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