De acordo com dados do Destacamento Territorial de Santiago do Cacém da GNR, a que a agência Lusa teve acesso, entre janeiro e julho deste ano, foram registadas 20 queixas por furto de cortiça, mais sete do que em igual período de 2014.
“Este ano foram registadas 20 queixas, o que não quer dizer que, em 2014, não se tenham verificado até mais ocorrências, mas não houve foi a apresentação de queixas”, explicou hoje à Lusa o tenente Fábio Afonso, da GNR de Santiago do Cacém.
Para combater este tipo de crime, a GNR lançou um projeto, a título experimental, de policiamento e prevenção dos furtos de cortiça em Santiago do Cacém.
Além de contar com um reforço do patrulhamento por parte da GNR, o projeto “Cortiça Segura” incide na sensibilização dos proprietários e produtores de cortiça para este “fenómeno criminal".
Este projeto, explicou, surgiu na sequência de um estudo das "zonas em que ocorriam este tipo de ilícito e onde é que nós [GNR] o podemos combater”.
De acordo com o mesmo responsável, a GNR tem “intensificado o patrulhamento" e efetuado "uma maior vigilância aos locais onde tem ocorrido mais este tipo de crime".
A GNR já realizou também uma ação de sensibilização de proprietários e produtores de cortiça, no sentido de “interagirem” com as autoridades, "caso detetem movimentações estranhas junto aos locais onde depositam a cortiça".