O ministro dos Assuntos Parlamentares acusou esta quarta-feira a FENPROF de ter uma «agenda» de «posições extremistas» e que «apostam no agravamento do conflito», informa a Lusa.
Em declarações aos jornalistas no Parlamento, Augusto Santos Silva disse que a atitude da FENPROF, na reunião em que estava a ser discutida a avaliação dos professores, revela «uma falta de sentido de responsabilidade» e uma «agenda própria».
Reunião termina sem acordo
«Demonstra claramente que a agenda [da FENPROF] é uma posição extremista, aposta no agravamento do conflito e da instabilidade e não no diálogo e na concertação de posições», afirmou Santos Silva, que foi ministro da educação no segundo Governo de António Guterres.
Para o ministro, a agenda da FENPROF «reflecte outras coisas que não são os interesses das escolas e dos professores em realizar as tarefas em ambiente de estabilidade e dar o seu melhor para cumprir a lei».
«Não há propostas. A ministra recusou suspender o processo e avaliação», disse o dirigente Mário Nogueira, salientando que a suspensão do processo de avaliação era o ponto de partida da Fenprof para esta reunião.
FENPROF tem «posições extremistas», acusa Governo
- Redação
- CLC
- 19 nov 2008, 13:10
Santos Silva criticou a atitude da plataforma sindical na reunião com a ministra
Continue a ler esta notícia