Há cada vez mais alforrecas nos Açores. Investigadores querem saber porquê - TVI

Há cada vez mais alforrecas nos Açores. Investigadores querem saber porquê

  • CE
  • 22 mai 2019, 19:50

O centro de investigação marinha da Universidade dos Açores Okeanos está a desenvolver um projeto que visa estudar a presença de águas vivas (alforrecas) no arquipélago. Numa altura em que se assiste em São Miguel e no Faial, entre outras ilhas, a concentrações de águas vivas, João Gonçalves, coordenador do projeto, refere que durante três anos vai ser estudado o fenómeno por forma a apurar-se os “parâmetros que regulam o aparecimento” daqueles organismos, "estimando-se que tenha a ver com a intensidade do vento e altura do ano, quando as águas são mais quentes”. O investigador refere que há quem defenda que existe uma “maior ocorrência de águas vivas nas últimas décadas como consequência das alterações das cadeias tróficas dos oceanos”, alimentando-se estas de organismos gelatinosos, como algumas espécies de peixes e tartarugas marinhas. O coordenador do estudo declara que as praias a sul, expostas ao vento, são as mais vulneráveis à presença daqueles organismos, que devem ser evitados nos banhos de mar, principalmente nesta altura em que se começam a procurar os areais. De acordo com o investigador, as águas vivas e as caravelas estão presentes nos Açores durante todo o ano, mas não nas quantidades que agora surgem

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