Um sargento-adjunto do Comando Territorial da GNR do Porto foi esta quinta-feira condenado a três anos de prisão, suspensa na sua execução, por ameaçar, insultar e agredir, em 2014, um sargento-chefe.
O magistrado do Tribunal de São João Novo, no Porto, lembrou que o arguido, de 46 anos, já tem uma condenação pela prática de um crime de ofensas à integridade física e uma sanção disciplinar, daí a necessidade de aplicar tal pena.
Colegas na Banda Marcial de Segurança e Honras de Estado, os militares não se entendiam porque o sargento-adjunto acusava o superior hierárquico, de 53 anos, de o difamar.
Em outubro de 2014, durante um ensaio da banda, o arguido pegou num canivete que usava para ajustar as palhetas do saxofone e apontou-o ao sargento-chefe que, ao defender-se, foi golpeado numa mão.
O desentendimento continuou com o arguido a ameaçar o superior hierárquico, dando-lhe dois estalos e atirando-o contra uma secretária. Após o incidente, o sargento-adjunto ficou de baixa médica por depressão.