Os administradores hospitalares consideram positivo o princípio de ligar a isenção das taxas moderadoras aos rendimentos, confiando que as medidas aprovadas esta quinta-feira pelo Governo podem moderar efectivamente o acesso às urgências.
O presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Pedro Lopes, classifica como profundas as mexidas nas taxas moderadoras, considerando que vêm acabar com uma «situação de grande confusão».
«Havia pessoas que tinham capacidade para pagar e estavam isentas. Passar a tónica para motivo económico parece-me positivo», afirmou aos jornalistas, ressalvando não conhecer em profundidade as decisões tomadas esta quinta-feira em Conselho de Ministros.
Pedro Lopes alertou ainda para a necessidade de se conhecerem os aumentos das taxas moderadoras, esperando que o Governo não crie situações de co-pagamento na saúde.
Segundo um decreto-lei aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros, a isenção de pagamento de taxas moderadoras na saúde vai passar a ser decidida em função de todos os rendimentos dos agregados familiares, incluindo os de capitais, que sejam do conhecimento da Direção-Geral dos Impostos.
Alterações nas taxas moderadoras «são positivas»
- Redação
- ACS
- 29 set 2011, 16:55
Administradores hospitalares dizem que mudanças podem moderar o acesso às urgências
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