Alzheimer: doentes com identificação em colar ou pulseira - TVI

Alzheimer: doentes com identificação em colar ou pulseira

Anúncio «Alzheimer»

Medida pretende ajudar os cuidadores a encontrar os doentes perdidos

Relacionados
Um código num colar ou numa pulseira irá permitir que os cuidadores encontrem os doentes de Alzheimer que se percam durante episódios de confusão, tão característicos desta doença que afecta 70 mil pessoas em Portugal, refere a Lusa.

Trata-se de um projecto «inovador» e que irá ser apresentado quarta-feira, em Lisboa.

O projecto designa-se Rumo Seguro e deverá envolver várias entidades nacionais, como a Associação Nacional de Farmácias de Portugal, a Liga dos Bombeiros Portugueses, a Associação de Médicos de Clínica Geral e a Associação Portuguesa de Gerontopsiquiatria.

Isto porque o objectivo deste projecto é que sejam as autoridades a contactar os cuidadores dos doentes encontrados com sinais de perda, segundo disse o director executivo da Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer, António Oliveira Costa.

O dirigente da associação, parceira nesta iniciativa, realça a importância do projecto, que classifica de «mais um instrumento» na ajuda aos doentes e aos seus cuidadores.

«Estas ideias são sempre bem-vindas», disse, especificando que o projecto tem a mais valia de fazer o doente acompanhar-se de um código - que pode ser colocado num colar ou numa pulseira - que só pode ser lido pelas autoridades.

O código contém a informação sobre o doente e os contactos dos seus cuidadores, aos quais só poderão aceder as várias entidades que estarão envolvidas no projecto e que, alertadas por quem encontre o doente em situação de perda, consultarão a base de dados através da Internet.

António Oliveira Costa esclarece que, desta forma, o doente não expõe o seu contacto nem o dos seus familiares a quem quer que o encontre.

«Por isso foi escolhido um código e não um simples número de telefone», adiantou.

A situação de perda é frequente em doentes com Alzheimer numa fase inicial da doença, quando o paciente ainda tem alguma autonomia, mas sente momentos confusos e, por isso, deixa de saber onde está.
Continue a ler esta notícia

Relacionados