Câmara de Coimbra espera fusão de maternidades da cidade - TVI

Câmara de Coimbra espera fusão de maternidades da cidade

Maternidade

A nova unidade terá de ser construída num edifício construído de raiz. Para já, o autarca da cidade tem como garantida a construção de um novo centro de saúde, no valor de quatro milhões de euros

Manuel Machado, presidente da Câmara, participou numa reunião preparatória do próximo Conselho de Ministros, dedicado à saúde, que se vai realizar quinta-feira na cidade. Revelou que o processo de fusão das duas maternidades existentes em Coimbra vai ser desenvolvido, tal como a construção de novas instalações do Centro de Saúde na avenida Fernão de Magalhães, espaço que custará mais de quatro milhões de euros.

É expectável que o Governo decida avançar com o processo de fusão das maternidades da cidade”, disse o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, à Agência LUSA.

A fusão das maternidades Bissaya Barreto e Daniel de Matos foi decidida na sequência da agregação de diversos estabelecimentos públicos de saúde no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). Passou a integrar os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), o Hospital dos Covões, as duas maternidades e o Hospital Pediátrico, além das unidades de saúde mental.

A junção das maternidades tem estado parada, já que implica a construção de um edifício de raiz, segundo referiu Manuel Machado. Trata-se de um processo “condicionado à existência de condições para o seu bom funcionamento”. Ou seja, tem faltado projeto e financiamento.

Manter urgências nos Covões

Para o presidente da Câmara, é também “expectável e desejável que o Governo decida suster um eventual fecho das urgências do CHC”, conhecido por Hospital dos Covões.

O serviço de urgências no Hospital dos Covões deixou, em 2012, de funcionar 24 horas por dia, na sequência da integração deste estabelecimento no CHUC. No ano passado, o encerramento do serviço chegou a ser admitido pelo Governo, segundo revelou então a Ordem dos Médicos.

Não faz sentido que o Governo autorize o seu encerramento. É um serviço praticamente novo, com equipamento recentemente renovado e que reúne todas as condições operacionais”, sustentou Manuel Machado, considerando que as urgências nos Covões constituem uma “necessidade comprovada para responder às necessidades das populações”.

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