Enfermeiros em greve - TVI

Enfermeiros em greve

Manifestação de enfermeiros (arquivo)

Sindicato quer «negociação efectiva» da carreira de enfermagem

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A classe dos enfermeiros portugueses iniciou às 00:00 desta sexta-feira uma greve «pela negociação efectiva» da carreira de enfermagem e contra a «degradação das condições de trabalho», escreve a Lusa.

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que decretou a paralisação de 24 horas, alega que a «degradação das condições de trabalho» destes profissionais se tem «acentuado nos últimos anos».

Numa carta dirigida aos sócios, o SEP recorda que, «nos termos da legislação que o Governo impôs a toda a Administração Pública (Lei 12-A/2008 de 27 de Fevereiro), o Ministério da Saúde já devia ter finalizado esta negociação em Setembro de 2008».

O SEP acusa o ministério de «não pretender legislar as Carreiras Especiais da Saúde, designadamente a de Enfermagem, até às eleições legislativas», situação que afirma não poder permitir e, por isso, decidiu avançar para a greve.

Descontentamento é «muito elevado»

A dirigente do SEP Guadalupe Simões disse que, dos encontros que foram mantidos nas últimas semanas com os enfermeiros, concluiu-se que o descontentamento é «muito elevado» e que o mesmo se deverá traduzir numa «forte adesão» à greve.

«Todos os serviços vão ser afectados», segundo o SEP, pormenorizando que as cirurgias programadas, as consultas externas, os serviços prestados nos centros de saúde e todos os que não funcionam 24 horas serão «os mais afectados».

Assegurados estarão os serviços de urgência, uma vez que os serviços mínimos têm, por lei, de ser garantidos. O protesto não deverá ficar por aqui, já que os enfermeiros avisaram que vão radicalizar a contestação a partir de Março, segundo disse à Lusa Guadalupe Simões.
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