Figueira: hospital de dia oncológico mantém-se - TVI

Figueira: hospital de dia oncológico mantém-se

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Ministro diz que urgência médico cirúrgica também vai continuar aberta

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O ministro da Saúde, Paulo Macedo disse esta sexta-feira, na Figueira da Foz que o Hospital Distrital (HDFF) vai manter o hospital de dia oncológico bem como a urgência médico cirúrgica, cujas instalações vão ser alargadas, noticia a Lusa.

«Há que preservar o que de muito bom tem o hospital, a sua urgência, se possível alargar as instalações e também o seu hospital de dia», disse Paulo Macedo, durante a cerimónia de tomada de posse do novo conselho de administração da unidade de saúde.

No entanto, o titular da pasta da Saúde lembrou a necessidade do HDFF equilibrar as suas contas, garantindo a sua sustentabilidade futura.

«Tem um défice, nos últimos três anos, que é preciso corrigir por causa da sua sustentabilidade e do seu futuro. Queremos aproveitar e manter aquilo que de positivo existe», disse o ministro.

Avisou, no entanto, que o equilíbrio financeiro «não é assim tão simples». «Senão já alguém o tinha feito há vários anos», declarou.

A questão do eventual encerramento de valências e serviços no HDFF foi suscitada em Outubro de 2011, após o anterior conselho de administração ter proposto à tutela o encerramento do hospital de dia oncológico, a suspensão da actividade da viatura médica (VMER/INEM) e o encerramento do bloco operatório no período nocturno, entre outras medidas.

A proposta levou a que a direcção clínica do HDFF e os directores de serviço tenham colocado o lugar à disposição, alegando não terem sido previamente ouvidos.

Ouvido hoje pela agência Lusa, o novo presidente do conselho de administração e director clínico do HDFF, Adriano Rodrigues, garantiu que todos aqueles serviços se vão manter em funcionamento.

«Acho que podemos tranquilizar a população, os serviços vão manter-se todos, terão provavelmente pequenas adaptações», afirmou.

Disse ainda que o objectivo do novo conselho de administração passa por «diminuir custos, ganhar mais proveitos para o hospital e subir a qualidade da prestações de serviços» de saúde.

Quanto à questão dos directores de serviço demissionários, explicou que com a posse do novo conselho de administração todos se encontram «em gestão» e que, «em princípio, não haverá grandes alterações» nas chefias.
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