O Ministério da Saúde criou os cargos de Coordenador Hospitalar de doação de órgãos e tecidos para transplantação e os Gabinetes Coordenadores de Colheita e Transplantação, segundo despacho esta sexta-feira publicado em Diário da República, escreve a Lusa.
Segundo o despacho do Ministério da Saúde, datado de 29 de Abril, os novos coordenadores, cuja nomeação é feita pelos conselhos de administração dos hospitais, terão que ser licenciados em medicina e com formação específica para a detecção e avaliação de potenciais dadores de órgãos e tecidos para transplantação «preferencialmente das áreas dos cuidados intensivos, urgência, emergência e anestesia».
Pelo acréscimo de funções no hospital, o coordenador receberá um suplemento mensal entre os 500 e os mil euros, que será fixado pelo conselho de administração tendo em conta a extensão do programa de colheita.
Identificar e avaliar dadores
Entre as competências do profissional estão visitas diárias a unidades do hospital para identificar e avaliar todos os potenciais dadores, a garantia de «qualidade, segurança e transparência de todos os procedimentos», o fornecimento de informações e promoção de acções de sensibilização.
A portaria define o funcionamento dos Gabinetes Coordenadores de Colheita e Transplantação (GCCT), a nova designação dos Gabinetes de Coordenação de Colheita de Órgãos e Transplantação em funcionamento nos hospitais de São José (Lisboa), Santa Maria (Lisboa), Santo António (Porto), São João (Porto) e Hospitais da Universidade de Coimbra.
A alteração tem por objectivo «dotar esses gabinetes das condições necessárias à eficaz organização da actividade que desenvolvem e à melhoria da resposta às necessidades dos doentes a aguardar transplantação».
Governo quer simplificar transplantes
- Redação
- PP
- 9 mai 2008, 12:54
Ministério da Saúde criou Coordenador Hospitalar de doação de órgãos e Gabinetes de Colheita e Transplantação
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