A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) vai aderir à greve geral de 24 de Novembro, em «defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e do Estado social», um protesto que não é seguido pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
Segundo o aviso prévio de greve, o protesto foi convocado «em defesa dos direitos sociais consignados na Constituição da República Portuguesa» e «contra o roubo nos salários e dos subsídios de férias e de Natal».
A defesa da «contratação colectiva dos médicos» e da «hierarquia técnico-científica contra o comissariado político» e «contra o empobrecimento» são outros dos motivos da adesão da FNAM à greve que decorrerá entre as 00:00 e as 24:00 de 24 de Novembro.
Neste período, «os serviços mínimos e os meios necessários para os assegurar são os mesmos que, em cada estabelecimento de saúde, se achem disponibilizados durante 24 horas aos domingos e feriados, na data da emissão do aviso prévio».
Contactado pela agência Lusa, o presidente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) revelou que este sindicato não aderiu formalmente ao protesto.
Este sindicato ainda não emitiu qualquer pré-aviso de greve e, segundo o seu presidente, não vai fazê-lo.
Parte dos médicos dizem «sim» à greve geral
- Redação
- ACS
- 7 nov 2011, 12:34
Federação Nacional dos Médicos já avisou que vai participar
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