"Serviços do Hospital de Viseu estão à beira da rutura" - TVI

"Serviços do Hospital de Viseu estão à beira da rutura"

  • SS
  • 22 mai 2018, 13:35

Os deputados do PSD “reiteram grande preocupação com os desagradáveis episódios divulgados acerca da gestão no CHTV”, onde vários diretores e coordenadores de serviço pediram a demissão

O PSD de Viseu disse esta terça-feira que os serviços do Centro Hospitalar Tondela-Viseu estão próximos da rutura e acusou a administração de ignorar os problemas da instituição. Na segunda-feira, os diretores de serviços, de unidades e coordenadores de valências do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) apresentaram a suspensão de funções, em protesto contra a “degradação progressiva de vários serviços” no estabelecimento.

O conselho de administração tem optado por ignorar os problemas da instituição e os seus profissionais, bem como as nossas preocupações”, afirmam em comunicado os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Viseu e a Comissão Política Distrital do partido, liderada por Pedro Alves.

Os parlamentares vão pedir à presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, Rosa Reis Marques, “uma reunião com caráter de urgência para que se tomem as medidas necessárias para suprir estes e outros problemas que preocupam a região”.

“Não podemos ficar indiferentes perante factos de extrema gravidade”, lê-se na nota.

Os deputados do PSD “reiteram grande preocupação com os desagradáveis episódios divulgados acerca da gestão no CHTV”, onde vários diretores e coordenadores de serviço pediram a demissão.

“Infelizmente, não é a primeira vez que estes casos são tornados públicos”, referem, recordando que, em fevereiro, numa reunião que tiveram com o conselho de administração, presidido pelo médico Cílio Correia, “em momento algum (…) se admitiu a existência de constrangimentos ao nível dos recursos humanos ou dos materiais e equipamentos”.

Na ocasião, “entre outras preocupações, sinalizou-se também a acumulação da direção clínica pelo presidente do conselho de administração”, situação que foi explicada como “normal, mas transitória”.

“Não se compreende, portanto, a sua manutenção durante mais três meses”, acrescentam na nota, considerando que “os serviços estão em situação de pré-rutura e no limite da qualidade mínima exigida”.

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