Tempo de espera para cirurgia «aumentou ligeiramente» - TVI

Tempo de espera para cirurgia «aumentou ligeiramente»

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Dados do Relatório Anual sobre o Acesso a Cuidados de Saúde

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O tempo de espera para cirurgia aumentou de três meses em 2010 para 3,3 meses em 2011 e subiu 4,1% o número de doentes operados, revela o Relatório Anual sobre o Acesso a Cuidados de Saúde, divulgado nesta terça-feira.

O documento foi elaborado por todas as instituições do Serviço Nacional de Saúde (65 Agrupamentos de Centros de Saúde, 50 entidades hospitalares e sete unidades locais de saúde [ULS]) e é referente a 2011.

Segundo o relatório, a que a agência Lusa teve acesso, registou-se um aumento da atividade cirúrgica, traduzido num crescimento do número de operados de cerca de 4,1% em 2011 face a 2010 e de 45,9% face ao valor registado em 2006.

«A mediana do tempo de espera aumentou ligeiramente de 3,0 para 3,3 meses», adianta.

Quanto aos cateterismos cardíacos, verificou-se em 2011 um aumento de 1,3% no número de intervenções realizadas face ao ano anterior. Variação que é de cerca de 2,8% quando é analisado o número de implantações de pacemakers cardíacos em 2011 face a 2010.

Cerca de dois terços das instituições hospitalares (67%) prestaram informação sobre os tempos de resposta garantidos (TRG) definidos para 2011.

Das 57 instituições hospitalares (50 hospitais e 7 ULS), apenas um terço - 19 entidades (33%) - indicou que cumpriu o tempo de resposta para consultas «muito prioritárias».

Este número passa para 25 entidades (44%) quando se trata de consultas «prioritárias» e para 35 (61%) no caso das consultas de prioridade «normal».

No que se refere à cirurgia programada, o cumprimento dos níveis de prioridade varia entre 56% para a prioridade de nível 4 e 79% para a prioridade nível 1.
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