Ministro considera preocupante baixo nível das albufeiras - TVI

Ministro considera preocupante baixo nível das albufeiras

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  • 7 set 2020, 19:27
Outubro está no fim e o Tejo ainda está assim

O último índice meteorológico de seca do Instituto Português do Mar e da Atmosfera indica que Portugal continental manteve-se no final de agosto em situação de seca moderada, sendo pontualmente severa no Baixo Alentejo e Algarve, em relação ao mês de julho

O ministro do Ambiente e da Ação Climática considerou esta segunda-feira preocupante o baixo nível das albufeiras, sublinhando que a seca é um problema estrutural a sul do rio Tejo, pedindo por isso poupança de água.

Não é o problema da seca que é preocupante, é mesmo o baixo nível das albufeiras, particularmente no sul do país e mais ainda no sotavento algarvio”, disse João Pedro Matos Fernandes, quando questionado sobre a atual situação de seca em Portugal.

O último índice meteorológico de seca do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) indica que Portugal continental manteve-se no final de agosto em situação de seca moderada, sendo pontualmente severa no Baixo Alentejo e Algarve, em relação ao mês de julho.

“Os níveis da seca no final do verão são muito comuns aos que têm acontecido nos últimos anos, a seca mede-se no terreno, não nas albufeiras, por isso estamos num cenário de seca fraca a moderada, com alguma pequenas zonas onde existe seca extrema. Mas ao dizer isto podia parecer que a situação é pouco preocupante, mas existe preocupação e devemos preocuparmos”, precisou o ministro.

O governante, que falava à margem da cerimónia de assinatura do projeto “Roteiro Nacional para a Adaptação 2100 – Avaliação da vulnerabilidade do território Português às alterações climáticas no século XXI”, sublinhou também que a seca, a sul do rio Tejo, “já não é uma coisa conjuntural” (de anos em que chove menos), mas “é mesmo estrutural”.

Portanto temos de ter ações de fundo e a principal ação de fundo é a eficiência, isto é, poupar mais água, gastar menos água nos diversos usos que fazemos dela”, defendeu.

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