Marrocos: «Feridos estão estáveis» e querem voltar - TVI

Marrocos: «Feridos estão estáveis» e querem voltar

António Braga acompanha situação dos feridos em Marrocos

Relacionados
NOTÍCIA ACTUALIZADA ÀS 14:00

Esta tarde devem chegar a Portugal 16 feridos do acidente em Marrocos. Chegam a bordo do paquete Funchal, que saiu de Ceuta ainda durante o dia ontem.

Os feridos hospitalizados em Marrocos estão a ser acompanhados pelo Governo português. Cinco deles (incluindo uma criança) chegam a Lisboa hoje ao inicio da tarde num avião da Royal Air Marroc, que faz uma escala extraordinária em Tetouan. A previsão para a chegada é às 14:30 de Lisboa.

Os corpos das nove vítimas mortais saem hoje de Tetouan por via terrestre para Lisboa, disse entretanto à Agência Lusa o secretário de Estado das Comunidades, António Braga.



Os seis casos menos graves (três homens e três mulheres) foram transportados para o Hospital Universitário de Ceuta, em Espanha. «Têm traumatismos torácicos, pélvicos, hematomas, contusões, nada de muito grave. A única pessoa que inspira mais cuidados é um homem com várias costelas partidas, pelo que se mantém sob vigilância dos médicos. A boa notícia em relação a estes portugueses é que pelos menos três deles devem ter alta ainda esta quinta-feira», relatou a enviada-especial da TVI Teresa Oliveira Santos.

Do outro lado da fronteira, em Marrocos, e ainda durante a noite desta quarta-feira, António Braga certificou-se do estado dos feridos portugueses. O secretário de Estado visitou as unidades de saúde de Tetouan e Mdik, assegurando-se que tudo estava a ser feito para que os cuidados fossem prestados, conforme foi certificado pelo enviado-especial Miguel Fernandes.

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, afirmou esta quinta-feira que os portugueses feridos no acidente de autocarro de em Marrocos estão a estabilizar e irão regressando a Portugal conforme tiverem alta.

«Todas as indicações clínicas apontam para a estabilização», afirmou o governante aos jornalistas no hospital provincial Mohammed VI, em Tetouan, no fim de uma visita aos feridos portugueses internados na cidade.

«Aqueles que puderem ter alta na quinta-feira viajarão para Portugal ainda na quinta-feira. À chegada teremos um dispositivo para encaminhar aqueles que ainda precisarem de cuidados médicos», esclareceu António Braga.

Vontade de regressar

Entre os portugueses feridos é comum a ansiedade de voltar a casa.

Dora Martins e o marido, de Aveiro, sobreviveram com ferimentos. Agora aguardam «com muita ansiedade» o regresso, devendo permanecer em observação pelo menos mais 12 horas devido a uma lesão torácica.

«É esta angústia de estar longe de casa e de querer ir embora para um hospital português», afirmaram aos jornalistas portugueses no hospital da cidade de Tetouan, onde estão 11 dos feridos.
Continue a ler esta notícia

Relacionados

EM DESTAQUE