Seis detidos por auxílio à imigração ilegal e lenocínio - TVI

Seis detidos por auxílio à imigração ilegal e lenocínio

  • EC
  • 25 jul 2017, 13:52
Inspetores do SEF

Detenções são o culminar de várias ações de fiscalização que decorreram em Vila Nova de Gaia, onde uma equipa de 35 inspetores realizou buscas a 16 domicílios e três estabelecimentos comerciais

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) anunciou esta terça-feira que deteve seis pessoas em Vila Nova de Gaia no âmbito de uma investigação relacionada com crimes de auxílio à imigração ilegal, lenocínio e permanência ilegal no país.

Fonte do Núcleo de Imprensa do SEF explicou à Lusa que foram detidos quatro homens, com idades compreendidas entre os 34 anos e os 53 anos, por suspeita de crimes de auxílio à imigração ilegal e lenocínio, e mais duas mulheres por se encontrarem em situação de “permanência ilegal no país”.

As detenções foram o culminar de várias ações de fiscalização que decorreram em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, onde uma equipa de 35 inspetores do SEF realizou buscas a 16 domicílios e três estabelecimentos comerciais, durante as quais foram identificadas 13 estrangeiras, refere um comunicado de hoje sobre o mesmo assunto.

Das 13 mulheres identificadas, três encontravam-se ilegalmente no país, sendo que uma delas foi notificada a abandonar de imediato Portugal e duas foram detidas e presentes a tribunal.

Nas buscas foram ainda apreendidas “elevadas quantias de dinheiro”, assim como documentos que explicam o modo de atuação do “grupo criminoso, as atividades de favorecimento na entrada e permanência ilegal de cidadãos estrangeiros no país e os lucros avultados que obtinham da exploração da prática da prostituição”, refere o mesmo comunicado.

Um dos estabelecimentos comerciais que foi alvo de buscas e se encontrava aberto ao público pelo menos desde 2009 - de diversão noturna -, foi selado e apreendido cautelarmente pelo SEF.

Os quatro homens detidos, todos portugueses, foram presentes no Tribunal de Instrução Criminal do Porto na segunda-feira. O principal suspeito ficou obrigado a apresentações trissemanais às autoridades e os outros três ficaram com a obrigação de apresentação quinzenal.

Aos quatro homens foi determinada ainda a proibição de contacto com as mulheres que se encontravam no estabelecimento comercial.

 

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