Lisboa: buraco e «vulcão» na estrada ainda impedem trânsito - TVI

Lisboa: buraco e «vulcão» na estrada ainda impedem trânsito

Na quarta-feira, tampa de conduta saltou e 11 veículos caíram no buraco na saída da A1 para aceder à Rotunda do Relógio. Noutro ponto, estrada elevou-se

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Notícia atualizada às 10:35

Tudo aconteceu na noite de quarta-feira, mas os constrangimentos mantêm-se esta quinta. A saída da Autoestrada do Norte para a Rotunda do Relógio, em Lisboa, continua cortada, por causa de um buraco na estrada onde caíram 11 veículos. A forte chuva está na origem do problema, que afetou ainda outro ponto da estrada, que se «elevou como se de um vulcão de tratasse», segundo a PSP. 

A chuva forte durou cerca de duas hora ao final da tarde de quarta-feira. O suficiente para fazer salta «a tampa de uma conduta, abrindo um buraco na estrada no qual caíram 11 veículos», explicou à agência Lusa fonte da Divisão de Trânsito de Lisboa.

A TVI apurou no local que inspetores da câmara de Lisboa estiveram na zona afetada, a recolher informações. O buraco deve ser tapado ainda durante estaquinta-feira. O abatimento do alcatrão originou um buraco de cerca de um metro de diâmetro. «O empreiteiro que trabalha para a Câmara de Lisboa vai para lá reparar o pavimento que abateu. A situação deverá estar normalizada durante o dia de hoje», disse depois à agência Lusa fonte do município.

Ao mesmo tempo,«outro ponto da estrada elevou-se como se de um vulcão se tratasse», pelo que o sentido Sacavém/Benfica «irá ter alguns constrangimentos durante a manhã de hoje, uma vez que a saída para a Segunda Circular está fechada». 

A mesma fonte da PSP escusou-se a calcular quando é que o acesso irá estar aberto ao trânsito. «A zona foi marcada com grades para impedir a passagem dos automóveis e com sinalética que os obriga a só poderem fazer inversão de marcha na zona das Galvanas, no eixo Central de Lisboa», explicou.

De acordo com a mesma fonte, entre o final do dia e o principio da noite de quarta-feira ocorreram mais de 50 acidentes, a maioria dos quais apenas com danos materiais, alguns com feridos ligeiros.

Devido a um desabamento de terras ocorrido também às 21:00 na saída da CRIL para a Estrada Nacional 117, no sentido Algés/Odivelas, aquela passagem foi encerrada, mas entretanto já foi reaberta.

Em Santarém, as coisas também estão complicadas. A chuva persistente que tem caído nas últimas horas no distrito obrigou também esta manhã ao corte da estrada entre Tapada e Alpiarça, devido a submersão da via, disse fonte da Proteção Civil.

O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém informou que o corte da Estrada Municipal (EM) 368 se deve ao volume de água acumulada e que a estrada está intransitável devido à submersão da via. A alternativa de circulação, sinalizada no local, passa pela EN 118.

A mesma fonte adiantou que o distrito de Santarém mantém o corte total ou parcial da circulação rodoviária em diversas estradas na região. A Estrada Nacional (EN) 3-2, entre Vale de Santarém e Porto de Muge (concelho do Cartaxo), está com trânsito condicionado devido ao acumular das águas pluviais e à formação de lençóis de água. A circulação também se está a processar de modo condicionado na EN 368-1, entre Alpiarça e Vale de Cavalos.

A fonte do CDOS disse, ainda, à Lusa que diversas estradas regionais (ER) continuam hoje cortadas ao trânsito, com as águas a impedirem a circulação na ER, de ligação do Moinho de Vento à estrada do Varão, na ER A-2, que faz a ligação da EN 114 à EN 118, e na ligação da EN 114 a Benfica do Ribatejo, todas em Almeirim.

 
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