Gaia: 12 anos de prisão para homem que matou duas pessoas em carjacking - TVI

Gaia: 12 anos de prisão para homem que matou duas pessoas em carjacking

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  • 30 mai 2018, 13:27
Justiça (iStockphoto)

Presidente do coletivo de juízes lembrou que o arguido é reincidente, tendo mesmo já cumprido pena de prisão pela prática de crimes similares

Um homem que baleou duas pessoas em Vila Nova de Gaia, uma numa situação de 'carjacking', e outra numa tentativa de roubo a uma junta de freguesia, em julho de 2017, foi hoje condenado a 12 anos de prisão.

Durante a leitura da decisão judicial, no Tribunal de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, o presidente do coletivo de juízes lembrou que o arguido, de 56 anos, é reincidente, tendo mesmo já cumprido pena de prisão pela prática de crimes similares.

“A sua atuação foi muito grave, tendo já uma tendência, uma carreira criminosa”, salientou.

O magistrado considerou que o homem, agora condenado por um crime de roubo agravado na forma consumada e outro simples na forma tentada, mostra insensibilidade às penas de prisão e apresenta um percurso de vida instável com consumo de drogas e ausência de um percurso profissional.

Segundo a acusação, dada como provada, a 11 de julho de 2017, o homem baleou em duas localidades de Vila Nova de Gaia uma mulher de 62 anos e um homem de 22.

A sexagenária foi baleada nas costas junto a um hipermercado, na Rechousa, durante uma situação de 'carjacking', cerca das 10:00.

Meia hora depois foi baleado o jovem, na junta de freguesia de Pedroso, onde é funcionário, durante uma tentativa de roubo.

Nesta situação, o arguido entrou na junta, onde funciona o posto dos CTT, encapuzado com uma meia de vidro preto na cabeça e ameaçou os três funcionários e dois clientes com uma arma, pedindo-lhes dinheiro.

Depois de remexer as secretárias e não ter encontrado dinheiro, o homem aproximou-se de um dos funcionários e baleou-o na perna, tendo ainda disparado para o ar depois de ter sido reconhecido por uma funcionária.

As duas vítimas foram internadas no Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, e submetidas a cirurgias para retirar as balas.

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