Mulheres são quem mais telefona para a linha da sexualidade - TVI

Mulheres são quem mais telefona para a linha da sexualidade

Pernas (Reuters)

O Serviço Sexualidade em Linha respondeu em 2014 a quatro mil chamadas e a 1.300 emails

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 O Serviço Sexualidade em Linha respondeu no ano passado a 4.000 chamadas e a 1.300 emails, na maior parte de mulheres, a questões mais focadas nos métodos contracetivos.

Em 2014, entre os utilizadores da linha telefónica de ajuda, que se alargou às perguntas por email, cerca de 57% tinham entre os 18 e os 25 anos, seguidos dos maiores de 30 anos, com 16% das chamadas efetuadas, refere uma informação divulgada esta terça-feira.

Quanto às dúvidas colocadas, 70% relacionavam-se com o tema "Métodos Contracetivos", entre as quais se destacaram questões sobre a toma da pílula, como o que fazer perante o esquecimento de tomar o comprimido e a interação medicamentosa.

Atualmente, cerca de 86% do total de utilizadores do serviço são do sexo feminino.

"O balanço de 17 anos de atividade da Sexualidade em Linha, por telefone e, mais recentemente, também por e-mail, demonstra as potencialidades deste serviço pela sua acessibilidade, confidencialidade, absoluto anonimato e especialização dos profissionais que fazem o atendimento e garantem a transmissão de informação", salienta a coordenadora da Sexualidade em Linha, Paula Pinto.

Criado há 17 anos pelo Instituto Português da Juventude, em parceria com a Associação para o Planeamento da Família, com o objetivo de apoiar os mais jovens, este serviço - com o número 808 222 003 - alargou-se a profissionais, mães e pais.

Pretende contribuir para o aconselhamento e prevenção de situações relacionadas com a saúde sexual e reprodutiva, questões sobre relações de namoro, amizade, conjugalidade, contraceção, gravidez e gravidez não desejada, violência sexual, infeções sexualmente transmissíveis e orientação sexual.

 
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