PJ detém suspeito de matar mulher encontrada carbonizada dentro de autocaravana - TVI

PJ detém suspeito de matar mulher encontrada carbonizada dentro de autocaravana

  • Henrique Magalhães Claudino
  • 7 jul 2021, 19:34

O homem será presente às Autoridades Judiciárias para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas

Um homem com 53 anos foi detido esta quarta-feira pela Polícia Judiciária por fortes indícios de ter sido responsável pela morte de uma mulher, encontrada carbonizada no interior de uma autocaravana no sítio dos Calvos, em São Bartolomeu de Messines, no concelho de Silves.

Em comunicado, a força destacou que os factos ocorreram esta quarta-feira e que a vítima foi já encontrada sem vida, no interior do veículo.

Para os inspetores, o conjunto de diligências realizadas "permitiu a recolha de relevantes elementos probatórios que sustentaram a emissão de mandados de detenção fora de flagrante delito do suspeito".

O homem será presente às Autoridades Judiciárias para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

A detenção surge depois de o cadáver de uma mulher ter sido encontrado, hoje de manhã, no interior de uma autocaravana no sítio dos Calvos, em São Bartolomeu de Messines, concelho de Silves, distrito de Faro.

A mulher, entre os 50 e os 60 anos, foi encontrada pouco depois das 09:30 pelos bombeiros de São Bartolomeu de Messines, que tinham sido acionados para um incêndio num veículo automóvel, disse à Lusa fonte do Comando Territorial de Faro da Guarda Nacional Republicana (GNR).

Segundo a fonte, a GNR comunicou o caso à Polícia Judiciária (PJ), que iniciou as diligências “para apurar as circunstâncias em que terá ocorrido a morte” e que permitiram identificar e deter o suspeito.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro indicou que a autocaravana “foi totalmente destruída pelo fogo”.

Nas operações de combate ao fogo estiveram envolvidos operacionais dos bombeiros voluntários de São Bartolomeu de Messines, do Instituto Nacional de Emergência Médica, da Cruz Vermelha Portuguesa e da GNR, além dos inspetores da PJ.

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