Apenas dois médicos do SNS candidatos à mobilidade temporária no Algarve - TVI

Apenas dois médicos do SNS candidatos à mobilidade temporária no Algarve

  • SL
  • 12 jul 2019, 16:55
Enfermeiros

Administração Regional de Saúde do Algarve abriu concurso, em junho, para a contratação de médicos durante o período de verão, num modelo excecional de mobilidade temporária, que contempla alojamento, ajudas de custo e dispensa o acordo do serviço de origem

O presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve revelou, esta sexta-feira, que até agora apenas dois médicos com vínculo ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) se candidataram ao programa de mobilidade temporária para assistência médica na região no Verão.

Houve várias candidaturas de pessoas sem vínculo ao SNS, que serão contratadas como prestadores de serviço. Médicos com vínculo ao SNS temos tido poucos. Temos só dois. Ainda estamos a estudar a situação", disse Paulo Morgado à margem de uma visita da ministra da Saúde, Marta Temido, ao Hospital de Faro.

A Administração Regional de Saúde do Algarve abriu concurso, em junho, para a contratação de médicos durante o período de verão, num modelo excecional de mobilidade temporária, que contempla alojamento, ajudas de custo e dispensa o acordo do serviço de origem.

As condições, publicadas nos portais do Serviço Nacional de Saúde, visam a contratação de clínicos para anestesiologia, cardiologia, ginecologia/obstetrícia, medicina geral e familiar, medicina interna, nefrologia, neurocirurgia, oftalmologia, oncologia, ortopedia, pediatria e urologia.

O reforço da assistência médica numa das principais zonas turísticas do país vigora até 30 de setembro, ao abrigo de um despacho publicado em junho.

Paulo Morgado lembrou que o despacho da ministra da Saúde dirige-se apenas a médicos com vínculo ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) que queiram aderir voluntariamente ao programa.

Em contrapartida, a ARS/Algarve tem recebido este ano mais contactos de médicos que não têm vínculo ao SNS.

Alguns dos contactos que temos tido são de médicos que não têm vínculo ao SNS, mas são prestadores de serviços. O que tem sido bom, porque nos outros anos não tinha acontecido", explicou.

Esses profissionais serão contratados de forma diferente "que não aquela prevista no despacho", mas servirão para reforçar as escalas das unidades algarvias.

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