Trabalhadores dos Registos e Notariado em greve nacional - TVI

Trabalhadores dos Registos e Notariado em greve nacional

  • CE
  • 28 jun 2019, 09:50
Manifestação de trabalhadores dos Registos e Notariado

Os trabalhadores do Sindicato dos Registos e do Notariado realizam ainda, esta sexta-feria, uma concentração na praça do Comércio, em Lisboa, em protesto contra a não resolução dos problemas que afetam o setor. Se precisa de tratar de documentos, talvez hoje não seja o melhor dia

Os trabalhadores do Sindicato dos Registos e do Notariado (STRN) realizam, esta sexta-feria, uma concentração na praça do Comércio, em Lisboa, assinalando o dia de greve nacional em protesto contra a não resolução dos problemas que afetam o setor.

Segundo o STRN, a greve pretende "chamar a atenção do primeiro-ministro para a necessária resolução dos diversos problemas que o setor atravessa e, em particular, para o caos que se está a instalar nos serviços, e que exige a sua intervenção".

Arménio Maximino, presidente do STRN, referiu à agência Lusa que, após a concentração em Lisboa, os trabalhadores dirigir-se-ão, em manifestação, até ao Gabinete do secretário de Estado do Orçamento, João Leão. Isto porque - explicou - sempre que tentam negociar as suas reivindicações com o Governo a "frase constante" que ouvem é a de que "as Finanças não permitem".

A greve destina-se também a exigir a imediata promoção dos 261 oficiais de registos, da antiga carreira de escriturário para escriturário superior, com efeitos a 1 de janeiro de 2018.

Os trabalhadores em greve exigem também melhores condições de higiene e segurança no trabalho, alegando que são "públicas e notórias a falta de condições de muitos dos imóveis onde estão instaladas as conservatórias dos registos, fruto do desinvestimento a que o setor dos registos foi votado".

Outra das reivindicações prende-se com a abertura de concursos para todos os lugares vagos, lembrando que é publico e sabido que "não entra um único trabalhador" para as carreiras especiais, de conservador, há 20 anos, e para a de oficial de registos há 17 anos.

Atualmente, disse, existem 4.788 trabalhadores no setor, mas o défice no quadro é de cerca de 1.500.

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