O Supremo Tribunal de Justiça confirmou as penas de prisão de 18 e 17 anos e seis meses de prisão aplicadas aos três jovens condenados por matarem e enterrarem uma rapariga junto ao rio Douro, na Régua.
De acordo com o site da Procuradoria-Geral Distrital do Porto, o Supremo negou provimento ao recurso de um arguido, mantendo, assim, na íntegra os acórdãos do Tribunal da Relação de Guimarães e do Tribunal da Instância Central Criminal da Comarca de Vila Real.
O Tribunal de Vila Real condenou, em 19 de novembro de 2015, três arguidos pela prática dos crimes de homicídio qualificado e de ocultação de cadáver numa vala escavada junto ao rio Douro, na cidade de Peso da Régua.
O coletivo de juízes da primeira instância deu como provado que os arguidos Emanuel Brito, Johnny Carvalho e Frederico Teixeira agiram em coautoria no caso da morte de Catarina Rodrigues.
Johnny Carvalho e Frederico Teixeira foram condenados a uma pena em cúmulo jurídico de 17 anos e seis meses de cadeia e Emanuel Brito a uma pena única de 18 anos, já que foi também condenado pelo crime de tráfico de droga.
O coletivo de juízes deu como provado que, na noite de 30 para 31 de dezembro de 2013, os arguidos atraíram a jovem para um lugar isolado na ciclovia existente na marginal do Peso da Régua, rodearam-na, impedindo-a de fugir, bateram-lhe à bofetada, a soco e a pontapé e derrubaram-na ao chão.
Um deles apertou-lhe o pescoço e outro esfaqueou-a. Depois disso os arguidos abriram com uma sachola um buraco nas imediações e nele enterraram o corpo da vítima, descoberto apenas em outubro de 2014.