ASAE treinada por americanos - TVI

ASAE treinada por americanos

  • Portugal Diário
  • 12 jan 2008, 12:51
ASAE e GNR numa operação de fiscalização [Arquivo] Foto: Inácio Rosa/LUSA

Está a receber preparação paramilitar da SWAT e de ex-agentes do SIS

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Os inspectores da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) estão a receber treino militar de ex-agentes dos serviços secretos portugueses (SIS) e elementos do corpo de polícia norte-americano SWAT, noticia o Expresso neste sábado.

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No centro de formação da ASAE, em Idanha-a-Nova, os inspectores têm aulas de direito, aprendem a usar armas numa carreira de tiro e a dominar técnicas de defesa pessoal, em cursos de 15 dias, em regime estrito de internato. Na Arrábida, os agentes aprendem técnicas de imobilização e são treinados para situações de perseguição automóvel.

O gabinete de relações públicas da ASAE garantiu ao Expresso que a formação dos agentes feita nestes moldes vai ao encontro das «especificações necessárias ao integral cumprimento das suas missões». Mas o jornal escreve também que dentro da ASAE há quem veja as medidas como «excessivas, dado o âmbito da actuação» da entidade.

Especialistas contactados pelo Expresso consideraram essencial este tipo de preparação, devido às condições críticas em que frequente os agentes da ASAE têm que intervir.

Os agentes estão ainda a receber cursos de análise e tratamento de informação de especialistas do Serviço de Informações de Segurança, que transferiu uma das suas técnicas mais especializadas para os quadros da ASAE.

Apreensão de material «legal»

A ASAE faz, aliás, o pleno nos semanários deste sábado, dado que, para além de ser manchete do Expresso, encontra igual destaque no «Sol», onde surge a notícia de que os inspectores estão a apreender «material genuíno em lojas de grandes marcas».

Segundo o semanário, «não são só as contrafacções que atraem a chamada de atenção da ASAE». Isto porque as lojas de marcas de luxo, como a Cartier, a Hermes ou a Louis Vuitton, também não escapam ao inspector-geral António Nunes, «visto não terem licenças para vender alguns produtos que hoje comercializam».
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