Santarém «não é um caso grave» - TVI

Santarém «não é um caso grave»

Táxi [Arquivo]

Operadores da área desvalorizam estudo que aponta irregularidades

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O delegado distrital de Santarém da Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) desvalorizou esta sexta-feira as irregularidades detectadas no serviço de táxi pela Associação de Defesa do Consumidor (DECO).

«Não digo que não haja uma situação ou outra, mas não vejo que Santarém seja um caso grave», disse esta sexta-feira à Agência Lusa Manuel Nascimento Fernandes, atribuindo a falta de entrega de recibo aos clientes «a algum envelhecimento dos profissionais».

33 táxis da praça de Santarém

Segundo o delegado, dos 33 táxis da praça de Santarém, na sua maioria sócios da ANTRAL, «99 por cento tem recibos ou impressoras para os emitir e não os podem negar».

De acordo com a DECO, das 580 viagens realizadas durante o estudo, 18 taxistas não entregaram recibo, 16 dos quais em Santarém, onde apenas foram disponibilizados recibos em duas viagens.

As desculpas usadas

«O meu pai andou com o táxi e levou a pasta com o livro de recibos» ou «tenho os recibos na bagageira, mas não posso perder tempo a ir buscá-los» e ainda «não tenho recibos para percursos tão pequenos», foram algumas das justificações apresentadas pelos taxistas, segundo a DECO.

«Qualquer pessoa que trabalhe com táxis tem de ter livro de recibos e não pode haver desculpas, o cliente tem sempre o direito a reclamar», reconheceu Manuel Nascimento Fernandes, acrescentando que «o cliente pode e deve identificar o taxista de forma a ficar satisfeito com o seu trabalho».

Fiscalizadas há «pouco tempo»

O delegado distrital da ANTRAL realçou ainda que as praças de Santarém e Almeirim, «com sete ou oito táxis», foram fiscalizadas há «pouco tempo» pela Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE), sem que registassem «alguma coisa fora do normal».
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