Covid-19: futuro do trabalho em tempo de pandemia em debate na terça-feira - TVI

Covid-19: futuro do trabalho em tempo de pandemia em debate na terça-feira

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  • 16 nov 2020, 17:05
Teletrabalho

Este encontro, que irá decorrer online, conta com uma intervenção de encerramento do secretário de Estado Adjunto do Trabalho e da Formação Profissional, Miguel Cabrita, e com uma intervenção de Luís Cabral, professor da NYU Stern e da AESE Business School

O futuro do trabalho vai estar em debate esta terça-feira, numa conferência organizada pela agência Lusa, marcada pela situação atual, em que a pandemia de covid-19 continua a trazer desafios ao mundo laboral.

A conferência "O Futuro do Trabalho – Garantir que Ninguém é Excluído" conta com um painel de cinco oradores, para debater as mudanças no mercado de trabalho, a automação e a digitalização, o teletrabalho, o futuro das relações laborais, as novas competências, os desafios das empresas e o papel do Estado enquanto regulador.

No painel de debate irão estar presentes António Sampaio, médico psiquiatra, Bethy Larsen, "People & Organisation Partner" (responsável pela área de pessoas e organização) da consultora PwC, Clara Trindade, diretora de Recursos Humanos da L´Oreal e José Luís Carvalho, diretor de Recursos Humanos da CUF.

Esta conferência surge numa altura em que o Governo português apertou as medidas de restrição, para controlar a pandemia de covid-19, o que gerou uma nova vaga de confinamento e teletrabalho, exigido pelo estado de emergência entretanto decretado. 

Mais de 14% (14,2%) da população empregada estava em teletrabalho no terceiro trimestre, valor que representa menos 37,7% do que entre abril e junho, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no dia 06 de novembro.

Segundo o INE, no total, 681,9 mil pessoas indicou ter exercido a sua profissão sempre ou quase sempre em casa na semana de referência ou nas três semanas anteriores, menos 37,7% (412,5 mil) que no trimestre anterior.

Destas, 539,6 mil pessoas (79,1%) indicaram que a razão principal para ter trabalhado em casa se deveu à pandemia da covid-19.

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