Açores: Helene partiu, mas não levou a chuva com ela - TVI

Açores: Helene partiu, mas não levou a chuva com ela

  • PP (atualizado às 00:31)
  • 16 set 2018, 20:41
Ondulação

O ciclone tropical Joyce, que vai passar a 250 quilómetros, também vai afetar o tempo e há previsão de chuva forte e por vezes acompanhada de trovoada

As ilhas de Santa Maria e São Miguel, nos Açores, vão continuar sob aviso amarelo até às 21:00 de segunda-feira, com previsão de chuva e trovoadas, indicou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Os dois avisos amarelos estavam já em vigor no grupo oriental, por causa da instabilidade provocada pela interação dos ciclones tropicais Helene e Joyce, sendo agora prolongados até às 21:00 de segunda-feira.

O aviso amarelo é o terceiro menos grave de uma escala de quatro e condiciona determinadas atividades em função das condições meteorológicas.

A Proteção Civil regional recomenda medidas de autoproteção, como cuidados na circulação e a manutenção dos sistemas de drenagem.

Foram registadas 10 ocorrências, na noite de sábado e na madrugada de hoje, devido à passagem da tempestade tropical Helene nos Açores, mas “sem danos humanos, nem materiais”, segundo a Proteção Civil.

Escola em Santa Cruz das Flores encerrada na segunda-feira devido a inundações

O núcleo de Santa Cruz da Escola Básica e Secundária das Flores vai estar encerrado na segunda-feira visando a conclusão da remoção das coberturas de amianto do estabelecimento, trabalhos atrasados devido à passagem da tempestade Helene nos Açores.

Em comunicado divulgado hoje, a Secretaria Regional da Educação e da Cultura explicou que o mau tempo que afetou durante o fim de semana a ilha das Flores provocou inundações em "algumas salas de aulas", onde vinham a decorrer trabalhos ao nível das coberturas, o que "inviabiliza igualmente a imediata lecionação".

De acordo com o Governo Regional dos Açores, naquele estabelecimento de ensino está a decorrer uma empreitada de intervenção, no valor de 565 mil euros e com um prazo de execução de sete meses, que obteve visto do Tribunal de Contas em finais de junho.

"Esta intervenção, que visa colmatar as deficiências existentes no edifício, inclui reparação de fissuras, pintura do edifício, retirada de parte da cobertura de fibrocimento, impermeabilização de zonas de infiltração e substituição ou reparação de vedações degradadas pelo efeito próximo do mar", explica a tutela.

 

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