Há telefonemas para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que chegaram a levar oito minutos para ser atendidos, quando o recomendado é que demore sete segundos.
Segundo dados a que o Jornal de Notícias teve acesso, referentes ao mês de junho, houve alturas em que os tempos de espera para atendimento das chamadas se situaram em média entre os 6 e os 8 minutos.
Tanto o dia 21 de junho, dia de ponte depois do feriado do Corpo de Deus, como o dia 24 de junho, feriado de São João, são apontados como os dias de maior espera.
Neste mesmo mês, foram perdidas quase 10 mil chamadas e só metade foram recuperadas.
O Jornal de Notícias revela ainda uma grave carência de profissionais nos centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), e afirma que o número de técnicos de emergência pré-hospitalar ao serviço, não corresponde ao que está escalado.
Perante este cenário, o Instituto de Emergência Médica fala em situações pontuais devido aos picos de serviço.
Situações absolutamente pontuais que representam exceções àquela que é a atuação do CODU".
O INEM esclarece ainda que nem todas as chamadas perdidas são de emergências. Alguns dos telefonemas são de cariz abusivo, por exemplo de falsas urgências, outras são pessoas a perguntar quanto tempo a ambulância vai demorar a chegar.