Português ligado ao grupo extremista Estado Islâmico detido - TVI

Português ligado ao grupo extremista Estado Islâmico detido

  • Henrique Machado
  • 17 jun 2019, 20:19

Rómulo Costa, de Massamá, é o português detido, esta segunda-feira, pela Polícia Judiciária e já em prisão preventiva, por ordem do juiz Carlos Alexandre, sob suspeita de terrorismo internacional com ligações ao Daesh, sabe a TVI

Rómulo Costa, de Massamá, é o português detido, esta segunda-feira, pela Polícia Judiciária e já em prisão preventiva, por ordem do juiz Carlos Alexandre, sob suspeita de terrorismo internacional com ligações ao Daesh, sabe a TVI. Pertencia, tal como dois irmãos, à célula de Leyton, mesquita nos arredores de Londres onde se radicalizaram há alguns anos.

Rómulo não esteve na Síria, onde outros portugueses morreram a combater pelo grupo terrorista, mas é suspeito de lhes ter dado apoio logístico. Agora veio a Lisboa e foi rapidamente detido pela PJ, que o investigava há alguna anos.

O suspeito foi ouvido em tribunal, que decretou como medida de coação a prisão preventiva, informaram as autoridades judiciais.

Um dos irmãos de Rómulo, Celso Rodrigues da Costa, era o mais conhecido jiadista luso, depois de ter surgido em vídeos no YouTube a apelar à Guerra Santa na Síria

Num comunicado conjunto da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Judiciária diz-se também que o cidadão agora arguido está radicado no Reino Unido, a partir de onde desenvolveu atividades de apoio à organização terrorista, “nomeadamente como apoio e facilitador ao movimento de outros nacionais para os territórios do Iraque e do norte da Síria”.

As duas entidades explicam que a ação policial que levou à detenção do suspeito de apoiar os combatentes do “estado islâmico” decorreu no âmbito de uma investigação criminal sobre terrorismo, nomeadamente sobre participação de cidadãos nacionais nas fileiras do Estado Islâmico.

A ação policial ocorreu na madrugada de 16 de junho, efetuando-se em conformidade uma busca domiciliária à residência onde o mesmo (indivíduo) se encontrava”, refere o comunicado, que acrescenta que a investigação ainda prossegue e que se circunscreve essencialmente “aos residentes em território nacional dada a relevância processual penal em termos de competências, sendo os casos dos outros nacionais da diáspora tratados diferentemente e em sede própria”.

Sabe a TVI que o português e os outros elementos ligados ao grupo terrorista radicalizaram-se numa mesquita que frequentavam no Reino Unido.

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