Suspensão de cirurgias em tempo de gripe é "totalmente normal" - TVI

Suspensão de cirurgias em tempo de gripe é "totalmente normal"

Saúde (Foto Cláudia Lima da Costa)

Ministro da Saúde diz mesmo que é uma “boa prática dos hospitais”. Em causa, o alerta feito pelo Centro Hospitalar Tondela-Viseu, que poderá ter de cancelar cirurgias de rotina durante o plano de contingência por falta de camas para internamento

O ministro da Saúde garantiu esta terça-feira que a suspensão de cirurgias de rotina por falta de camas em períodos de gripe é “totalmente normal” e uma “boa prática dos hospitais” como o de Tondela-Viseu.

Não há nenhuma novidade”, respondeu Adalberto Campos Fernandes.

O ministro foi questionado sobre o alerta feito pelo Centro Hospitalar Tondela-Viseu, que poderá ter de cancelar cirurgias de rotina durante o plano de contingência por falta de camas para internamento.

Para o governante, que falava à margem da tomada de posse dos corpos gerentes da Misericórdia do Porto, “o que está a acontecer é totalmente normal, acontece sempre e é uma boa prática dos hospitais na gestão do seu contingente de internamento em termos de plano especial de inverno”.

Segundo o ministro da Saúde, “faz parte todos os anos” dos planos de contingência “poder diferir alguma cirurgia não urgente” e “acomodar esses doentes dentro de um quadro de flexibilidade e de elasticidade do sistema”.

O Centro Hospitalar Tondela Viseu alertou esta terça-feira que as cirurgias de rotina poderão ser canceladas durante o plano de contingência que ficará em vigor enquanto durarem as baixas temperaturas, devido à falta de camas para internamento.

Em declarações aos jornalistas, a diretora clínica do Centro Hospitalar Tondela Viseu, Helena Pinho, explicou que já há "muitos doentes internados a cargo da Medicina", numa altura em que ainda não terá sido atingido o "pico" dos casos de infeções respiratórias.

O plano de contingência está ativo desde segunda-feira e assim se manterá enquanto se registarem temperaturas mínimas muito baixas, que habitualmente levam ao prolongamento do período das infeções respiratórias. Em 2016, o plano vigorou até abril.

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