Grupo suspeito de traficar heroína e cocaína acusado pelo Ministério Público - TVI

Grupo suspeito de traficar heroína e cocaína acusado pelo Ministério Público

  • EC
  • 18 mai 2017, 19:47
Justiça (iStockphoto)

Dois dos 16 arguidos adquiriam a droga "a diversos fornecedores, igualmente arguidos neste processo, na vila de Porto de Mós, nas cidades de Tomar e da Marinha Grande e em Salvaterra de Magos, e vendiam-no diariamente a consumidores”

O Ministério Público (MP) acusou 16 pessoas de tráfico de droga, algumas das quais respondem ainda pelos crimes de associação criminosa e detenção de arma proibida, anunciou esta quinta-feira a Procuradoria da Comarca de Leiria.

Segundo a investigação do Departamento de Investigação e Ação Penal de Porto de Mós, todos os arguidos são acusados de tráfico de estupefacientes, nove deles são acusados também de associação criminosa e dois de detenção de arma proibida.

De acordo com uma nota publicada na página de internet da Procuradoria da Comarca de Leiria, dois dos arguidos formavam uma “estrutura organizada, de caráter permanente e estável”, e na “sequência de um plano previamente elaborado e aceite por ambos decidiram adquirir produto estupefaciente, designadamente heroína e cocaína, e cederem-no a terceiros a troco de dinheiro".

O MP refere que os arguidos terão vendido o produto "por preço superior àquele pelo qual o adquiriram, para assim realizarem lucros”, que eram repartidos por vários membros.

Segundo a nota, este plano foi executado entre os dias 10 de fevereiro de 2016 e 15 de fevereiro de 2017.

Assim, "os dois arguidos adquiriam heroína e cocaína a diversos fornecedores, igualmente arguidos neste processo, na vila de Porto de Mós, nas cidades de Tomar e da Marinha Grande e em Salvaterra de Magos, e vendiam-no diariamente a consumidores”.

Os dois arguidos tinham como colaboradores as suas companheiras e outros indivíduos, também arguidos nos autos”, que “procediam à venda direta de produto estupefaciente”, refere o MP.

A acusação adianta ainda que os arguidos usavam os telemóveis para “combinarem as quantidades e indicarem o local onde se procederia à venda de heroína e cocaína, respetivamente, pelo preço de 15 e de 20 euros uma dose".

A 11 dos 16 arguidos foi decretada a medida de coação de prisão preventiva, enquanto os restantes envolvidos encontram-se em liberdade com termo de identidade e residência.

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