Mau tempo: IP3 vai continuar cortado entre Coimbra e Penacova - TVI

Mau tempo: IP3 vai continuar cortado entre Coimbra e Penacova

  • RL
  • 23 dez 2019, 12:17
IP3: lançados concursos para obras entre Coimbra e Viseu

A circulação foi suspensa no sábado, nos dois sentidos, devido à queda de terra e pedras na via

O Itinerário Complementar (IP) 3 continua cortado por tempo indeterminado em Penacova após a circulação ter sido suspensa no sábado, nos dois sentidos, devido à queda de terra e pedras na via, informou esta segunda-feira a GNR.

Estão a decorrer os trabalhos” de remoção dos detritos em diversos pontos do IP3, 48 horas depois de as autoridades terem encerrado aquele troço, numa extensão de vários quilómetros até ao nó de Miro, disse à agência Lusa uma fonte do Destacamento de Trânsito de Coimbra da GNR.

A queda de barreiras no IP3 devido ao mau tempo verificou-se sobretudo entre Espinheira e o nó de Penacova, acrescentou, indicando que problemas idênticos impedem ou condicionam a circulação noutros troços a montante do nó de Miro.

Para os automobilistas vindos do sul pela Autoestrada 1 e que se dirigem ao interior da região Centro, aos distritos de Viseu e Guarda, “a melhor alternativa é continuarem” para norte e saírem no nó de Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, passando a circular na Autoestrada 25, segundo a mesma fonte.

Os efeitos do mau tempo, que se fazem sentir desde quarta-feira, já provocaram dois mortos e um desaparecido e deixaram 144 pessoas desalojadas e outras 352 deslocadas por precaução, registando-se mais de 11.600 ocorrências, na maioria inundações e quedas de árvores.

O mau tempo, provocado pela depressão Elsa, entre quarta e sexta-feira, a que se juntou no sábado a depressão Fabien, provocou também condicionamentos na circulação rodoviária e ferroviária, bem como danos na rede elétrica, afetando a distribuição de energia a milhares de pessoas, em especial no Centro.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil, num balanço feito hoje às 10:00, disse que o distrito de Coimbra é aquele que ainda causa maior preocupação, apesar de o número de ocorrências ter “baixado significativamente”, esperando-se a redução do caudal do rio Mondego nos próximos dias.

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