Esta quarta-feira é dia de greve geral e, para já, a antevisão é um pouco assustadora. O dia será muito complicado para os portugueses. Escolas, hospitais e tribunais a meio gás. Transportes quase parados. Há muitas empresas que nem os serviços mínimos garantem.
Os sindicatos prevêem uma elevada adesão e prometem parar o país. Ou seja, chegar amanhã ao emprego será difícil um pouco por todo o país.
Só em Lisboa a greve deve afectar um milhão e meio de passageiros. A Refer assegura ter perto de quinze por cento dos comboios a circular.
Mas a greve contra as medidas de austeridade do Governo também vai afectar o tráfego aéreo. Trabalhadores da TAP, ANA e Groundforce prometem apenas cumprir os serviços básicos.
Para quem considera que o estado da saúde vai mal, dia 24 de Novembro será pior. Cirurgias programadas ou consultas marcadas há muito tempo, o melhor é telefonar a confirmar para não sair de casa desnecessariamente. Médicos e enfermeiros prometem uma forte adesão à greve.
Um local para deixar os mais pequenos será ainda mais complicado de arranjar. A maioria das escolas não terá aulas e nem os colégios privados escapam à paralisação.
Quem deixou para esta quarta-feira tratar de algum problema nas finanças ou nas conservatórias, se puder, deixe para outro dia porque pode encontrar as portas fechadas.
Apesar dos juízes não terem aderido ao protesto, a maioria dos tribunais só atende casos urgentes.
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- Redação
- PP
- 23 nov 2010, 13:15
Escolas, hospitais e tribunais a meio gás. Transportes quase parados
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