TNC: ministério diz que «não pode intervir» - TVI

TNC: ministério diz que «não pode intervir»

Três dezenas de camiões frente ao Campus da Justiça - MIGUEL A. LOPES / LUSA

Secretário de Estado salientou ter ficado «surpreendido»

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A delegação da FECTRANS, que foi hoje ao ministério da Economia em nome dos camionistas da TNC exigiu ao Governo que assuma as suas responsabilidades «já que sempre considerou a empresa viável», mas o ministério afirmou não poder interferir, noticia a Lusa.

«Foi dito à delegação que o poder político ficou surpreendido com a decisão [de rebocar os camisões da TNC do Campus da Justiça, em Lisboa], mas que [o Governo] não pode interferir no poder judicial e neste caso concreto, pois o seu âmbito é limitado», contou à Lusa a representante do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos (STRUP) Anabela Carvalheira.

De acordo com a sindicalista, a delegação da FECTRANS (Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações) foi recebida pelo adjunto do secretário de Estado das Obras Públicas e Transportes, a quem pediu para desenvolver «todos os esforços no sentido de que a empresa seja salva e recuperada».

A delegação da FECTRANS foi ao ministério da Economia para pedir explicações sobre a acção da polícia que durante esta madrugada rebocou os camiões da empresa TNC, cumprindo um mandado judicial do administrador de insolvência.

A operação policial, que envolveu mais de duas centenas de agentes incluindo do corpo de intervenção, começaram rebocou 40 camiões estacionados junto ao Campus da Justiça e retirou mais de uma dezena de camiões da sede da TNC, em Alverca.

De acordo com Anabela Carvalheira «a polícia estava a cumprir uma ordem que tem por base a decisão de liquidação da empresa votada na última assembleia de credores», que decorreu a 11 de Julho.

O processo de insolvência da TNC, que emprega 126 trabalhadores, foi publicado a 5 de Janeiro de 2010 e em assembleia de credores, realizada a 11 de Julho, ficou decidida a sua liquidação.

Os trabalhadores encontram-se em vigília na sede da empresa desde 14 de Julho.
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