O maior estudo alguma vez realizado sobre tratamentos de cancro da mama concluiu que a maioria das mulheres com a forma mais comum da doença podia saltar a quimioterapia sem afetar as suas hipóteses de vencer o cancro.
Os resultados esperam poupar cerca de 70 mil doentes que todos os anos nos Estados Unidos e em outros locais passam por esta provação e fazem despesas com estes medicamentos.
O estudo envolveu cancros no estadio inicial, antes de se espalhar pelos gânglios linfáticos, alimentado por hormonas e que não é alvo do medicamento Herceptin.
Testes genéticos mostram que a maioria das mulheres não necessitam de tratamento, além da cirurgia e dos bloqueadores hormonais e que a quimio não melhora a sobrevida.
Os resultados do estudo são hoje discutidos numa conferência sobre cancro em Chicago e são publicados na revista científica New England Journal of Medicine.