O pai de Rosa Grilo, viúva do triatleta assassinado que está presa e condenada a 25 anos de prisão, foi esta terça-feira constituído arguido pela Polícia Judiciária pelos crimes de simulação de crime, favorecimento pessoal e posse de arma proibida, sabe a TVI.
Em causa, o processo em que já a advogada de Rosa e o consultor forense João de Sousa eram arguidos - na sequência dos vestígios de disparo que foram encontrados, na reta final do julgamento, numa banheira na casa do casal onde fora cometido o crime, em Vila Franca de Xira.
A PJ e o Ministério Público suspeitam que estas provas tenham sido plantadas pela defesa de Rosa Grilo para iludir o tribunal e tentar evitar a condenação da viúva.
No caso do pai de Rosa, é suspeito de ter dado o acesso à casa onde alegadamente foi montada a encenação, numa altura em que a filha estava presa.