O coletivo de juízes condenou cinco das 11 pessoas a penas de prisão efetiva entre os quatro anos e seis meses e 15 anos e as outras seis a penas entre os dois anos e seis meses e quatro anos e seis meses, mas suspensas na sua execução, revelou uma nota da Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto.
O grupo realizou os furtos entre 15 de abril de 2006 e 14 de outubro de 2014 em estabelecimentos comerciais, geralmente em grandes superfícies ou lojas de centros comerciais, por todo o país, desde Porto, Aveiro, Ovar, Barcelos, Castelo Branco, Viana do Castelo, Coimbra, Braga, Lisboa, Maia, Matosinhos, Torres Novas ou Viseu, salientou.
Os assaltantes, de nacionalidade estrangeira, estabeleciam-se por períodos sazonais em Portugal, alternando a região de atuação, para cometer os furtos, referiu a procuradoria.
“Atuavam conjuntamente, desde logo, para lograr passar os artigos nos pórticos de alarme, para o que se valiam ainda de várias técnicas, desde os sacos forrados com alumínio aos inibidores de alarme”, lê-se na nota.
O valor dos produtos furtados ascende aos 34.677 euros, afirmou a PGD do Porto.