O ministério da Educação ordenou o encerramento da escola básica de Tropeço, em Arouca, mas a Junta de Freguesia local decidiu que as aulas vão continuar à revelia.
As apresentações nesta escola começaram esta sexta-feira e, no Polo Escolar de Rossas, para onde os alunos deviam ser transferidos, as turmas não existem.
«Nós não queremos saber disso. Não somos rebanho de cordeirinhos que vão à voz do pastor. O próprio ministério tem de cumprir a lei e a nossa escola excede em muito o número mínimo de alunos que a lei determina», disse à Lusa o presidente da Junta de Freguesia, Adriano Soares.
O autarca, apoiado pela Associação de Pais, interpôs uma providência cautelar junto do Tribunal Administrativo e Fiscal e contratou professores até que este se pronuncie. Também a Câmara continua a assegurar os transportes escolares.
Adriano Soares garantiu que as aulas vão começar na segunda-feira, sendo que os estudantes «não vão ter nenhum atraso no período escolar».
A escola de Tropeço tem cerca de 50 alunos, 20 dos quais no jardim de infância.
«A autarquia não concorda que a escola feche enquanto o número de alunos não baixar para a fasquia inferior aos 21. Até agora o Ministério da Educação sempre respeitou isto, mas este ano querem já à força que eles se mudem para o polo escolar, que está praticamente cheio», disse à Lusa Artur Neves, presidente da Câmara de Arouca.
Crato mandou fechar esta escola, mas as aulas vão começar
- Redação
- CP
- 12 set 2014, 11:53
Junta de Freguesia de Tropeço, Arouca, contrata professores à revelia do ministério da Educação
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