A1: feridos ainda «inspiram cuidados especiais» - TVI

A1: feridos ainda «inspiram cuidados especiais»

Há três casos mais graves, mas que não implicam perigo de vida

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Três feridos provocados pelo despiste e capotamento do autocarro, hoje, pelas 12:00, na saída da Auto-estrada 1 para Coimbra, «inspiram cuidados especiais», mas, segundo fontes hospitalares, não «correm perigo de vida».

Dos 32 feridos causados pelo acidente (do qual também resultou uma morte), 13 sofreram «ferimentos graves», mas apenas três «inspiram mais cuidados», pois «padecem de lesões mais graves e delicadas».

Um dos feridos graves tem 12 anos e está internado no Hospital Pediátrico de Coimbra (HPC), exigindo o seu estado de saúde «cuidados especiais», mas «não corre perigo de vida», disse fonte desta unidade, onde deram entrada e se mantêm internados mais cinco menores.

Nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) continuavam internados, ao final da tarde, nove feridos, um dos quais sofreu «fractura da coluna», mas sem «afectar os parâmetros vitais», disse o cirurgião Francisco Castro Sousa.

«Dois dos nove feridos» internados nos HUC «poderão ter alta ainda hoje», admitiu aquele médico, que falava aos jornalistas ao final da tarde.

Os restantes feridos vitimados pelo acidente foram socorridos no Hospital dos Covões (Centro Hospitalar de Coimbra), onde o estado de saúde de um deles era considerado «grave» e requeria «cuidados especiais», embora também «sem correr perigo de vida», disse fonte deste estabelecimento.

Ao final da tarde mantinham-se no Hospital dos Covões «15 feridos, mas dois poderiam ter alta médica ainda durante o dia de hoje».

As vítimas do acidente eram todos passageiros do autocarro que se despistou no acesso da A1 para Coimbra Sul (só o motorista não sofreu qualquer ferimento). Deslocavam-se de Lisboa para o Luso, para participarem, neste fim-de-semana, num encontro de hemofílicos.

O autocarro deveria parar em Coimbra, para «recolher mais alguns passageiros» para viajarem até ao Luso e participarem naquela reunião. «Todas as actividades foram canceladas», disse o presidente da Associação Portuguesa de Hemofilia e de Outras Coagulopatias Congénitas, João Paulo Silva.

Na altura do acidente, João Paulo Silva já estava no Luso, com outros participantes no encontro, com quem tinha viajado desde o Porto, também de autocarro.

O encontro de hemofílicos no Luso incluía iniciativas integradas no Dia Mundial da Hemofilia, que se assinala domingo, acrescentou.
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