Aborto: «SNS está a fazer a sua obrigação» - TVI

Aborto: «SNS está a fazer a sua obrigação»

Grávida (arquivo)

Secretário de Estado «satisfeito» por interrupção voluntária da gravidez ser feita na segurança dos hospitais públicos

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O secretário de Estado Manuel Pizarro disse esta quinta-feira que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) «está a fazer a sua obrigação» ao permitir a interrupção voluntária da gravidez em condições de humanização e de segurança.

«Fico muito satisfeito por a alternativa ao aborto clandestino passar a ser a interrupção voluntária da gravidez realizada em condições de humanidade adequada e de segurança técnica nos nossos hospitais públicos. O SNS está a fazer a sua obrigação», disse o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, citado pela Lusa.

Manuel Pizarro comentava, em declarações aos jornalistas, dados divulgados pela presidente da Federação Portuguesa pela Vida, Isilda Pegado, segundo os quais o Estado gastou 100 milhões de euros com o aborto desde a sua legalização.

«Do meu ponto de vista, é um motivo de satisfação e de orgulho, que eu quero partilhar com todos os profissionais do SNS e com todas as instituições, que o SNS, num período tão curto, tenha sido capaz de criar estruturas organizativas que permitem a todas as mulheres que optam pela interrupção voluntária da gravidez terem uma resposta dos serviços de saúde», defendeu Manuel Pizarro.

Para o secretário de Estado o que «era inaceitável era o facto de perdurar em Portugal, até ao Século XXI, esse flagelo que era o aborto clandestino, que conduzia à mutilação e à morte de mulheres por causa de uma opção, que é uma opção que elas têm o direito de assumir».

Manuel Pizarro presidiu esta quinta-feira à sessão de abertura das I Jornadas de Urgência e Emergência dos HUC, que decorrem até sexta-feira.
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