A biodiversidade de metade das áreas tropicais protegidas, entre as quais a Amazónia e florestas da América Central, está «seriamente ameaçada», de acordo com um estudo publicado esta quarta-feira pela revista científica «Nature».
As áreas mais ameaçadas são aquelas nas quais o nível de proteção diminuiu nas últimas décadas, ou que acabaram prejudicadas por atividades económicas, como a exploração florestal, a invasão dos terrenos, as queimadas para criar pastos e a mineração ilegal.
O principal autor do estudo, o biólogo William Laurance, da Universidade James Cook, disse que metade das reservas tropicais protegidas está bem, mas que a outra metade está «a sofrer», escreve a agência Efe.
O estudo mostra que a situação piorou mais depressa nas reservas africanas e nas selvas latino-americanas, com base em 262 entrevistas a biólogos com experiência nos locais citados.
Entre os animais mais ameaçados estão predadores, como jaguares e tigres, e mamíferos grandes, como elefantes e rinocerontes.
Para travar o problema, Laurence aconselha o trabalho com as comunidades locais, para ensinar usos benignos da vegetação, e a criação de zonas de diminuição de impactos entre as áreas protegidas e os seus arredores.
Biodiversidade «seriamente ameaçada» em metade das áreas tropicais protegidas
- tvi24
- PB
- 25 jul 2012, 21:56
Conclusão é de um estudo publicado pela revista científica «Nature»
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