Diploma do ensino superior é «o único passaporte» para emprego - TVI

Diploma do ensino superior é «o único passaporte» para emprego

Mariano Gago, Ministro da Ciência e Ensino Superior - Foto de Tiago Petinga

Mariano Gago defendeu a importância das qualificações perante «flagelo do desemprego»

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O ministro Mariano Gago afirmou esta sexta-feira, em Coimbra, que perante o «flagelo do desemprego» ter um diploma do ensino superior é, do ponto de vista das qualificações, «o único passaporte» para o emprego, noticia a Lusa.

«Dentro do flagelo do desemprego, o único passaporte para o emprego que existe realmente, do ponto de vista das qualificações e de muitos outros pontos de vista», é ter um diploma do ensino superior, afirmou.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior intervinha na cerimónia comemorativa do Dia do Instituto Superior Politécnico de Coimbra, em que foi assinado o «Plano de Desenvolvimento do Contrato de Confiança no IPC».

«Entre todos os desempregados qual é sector de qualificações que tem proporcionalmente menos desempregados, onde as pessoas estão desempregadas menos tempo, onde arranjam mais facilmente emprego? É nos licenciados», sustentou.

Mariano Gago considerou que existe «um défice enorme» entre a população activa no que diz respeito à percentagem de diplomados (15 por cento).

«Aquilo que acordámos todos, no início deste ano, de formar nos próximos quatro anos mais 100 mil pessoas é também e só pode ser visto como um objectivo mínimo, que tem de ser superado. Esta próxima década não é uma década de mínimos, aqueles que jogarem para os mínimos estão perdidos», afirmou, realçando que «o desafio (de superar esses indicadores) é verdadeiramente difícil e inescapável».

A 11 de Janeiro, o Governo, as universidades e os politécnicos públicos assinaram um «Contrato de Confiança», que se traduz num acréscimo de 100 milhões de euros no orçamento deste ano das instituições de ensino superior públicas, que se comprometem a formar mais 100 mil activos nos próximos quatro anos.

Para o presidente do IPC, Rui Antunes, «nunca o ensino politécnico esteve tão forte em Portugal como agora».

«Encaramos este Plano de Desenvolvimento do Contrato de Confiança como mais uma oportunidade de continuar a fazer aquilo que temos tentado fazer bem: estar ao serviço do desenvolvimento do país e da região Centro», sublinhou o presidente do IPC.
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