«Doente deve poder escolher medicamentos» - TVI

«Doente deve poder escolher medicamentos»

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Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos defende prescrição por denominação comum internacional

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O Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos (OF), Maurício Barbosa «defende que o doente deve ter uma palavra a dizer na escolha do medicamento».

Recorde-se que o secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, anunciou esta sexta-feira que, a partir de Março, os doentes vão poder escolher a marca do medicamento que compram, desde que respeitem a substância activa prescrita pelo médico.

À tvi24.pt, o Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos (OF), Maurício Barbosa, defendeu que «o doente deve ter uma palavra a dizer na escolha do medicamento» e que, «a receita deve ser um processo de interacção entre doente e farmacêutico», como tal, os profissionais de saúde devem esclarecer as dúvidas dos utentes.

Segundo a agência Lusa, a partir de 1 de Março o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não vai comparticipar medicamentos prescritos em receita manual, mas só as receitas electrónicas.

Relativamente à prescrição electrónica, Maurício Barbosa diz que «só faz sentido que avance se acompanhada pela prescrição por denominação comum internacional, isso permite que não seja prescrito um produto específico, mas uma substância activa».

Confrontado com a questão de os utentes poderem escolher os medicamentos mais baratos e estes poderem não produzir o mesmo efeito, o Bastonário da OF diz que «é uma situação mais psicológica do que outra coisa. O Infarmed garante que os genéricos têm a mesma função».
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