Egipto: manifestação em Lisboa pede demissão de Mubarak - TVI

Egipto: manifestação em Lisboa pede demissão de Mubarak

Egipto: manifestação em Lisboa [ANTONIO COTRIM/LUSA]

Mais de cem pessoas apareceram depois do apelo ter sido divulgado na Internet

Relacionados
Mais de 100 pessoas responderam ao apelo emitido através das redes sociais Facebook e Twitter para a realização em Lisboa de uma concentração de «solidariedade com a luta do povo egípcio».

Pelo final da tarde, alguns cartazes encostados às árvores ou junto ao passeio da Praça Luís de Camões já alertavam para a «iniciativa espontânea», segundo um dos seus mentores.

«Solidariedade com a revolução egípcia», «Fora Mubarak», «Abaixo o ditador, eleições livres!» estava escrito nos placares.

Uma grande faixa, assinado pelo «Comité Free Mumia Abu Jamal», tentava agitar as palavras de ordem entoadas compassadamente mas com pouco ênfase: «Fora com Mubarak, lacaio do imperialismo americano. Liberdade para o povo egípcio.»

Francisco Silva, 28 anos, estudante trabalhador, do blogue «Adeus Lenine», foi o responsável pela convocatória, com um amigo.

«Estamos aqui para demonstrar que nos sentimos inspirados pela coragem de um povo, que constituiu uma lição para todo o mundo», disse à Lusa, enquanto anunciava um abaixo-assinado que vai ser entregue na embaixada do Egipto e no Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Um texto que solicita «o fim da repressão do povo egípcio e o reconhecimento das justas reivindicações dessas pessoas, que com a sua coragem nos inspiram».

Francisco Silva insistiu em justificar a iniciativa: «Para nós portugueses, principalmente para a minha geração, que não viveu o 25 de Abril, é nosso dever estar ao lado do povo egípcio como gostaríamos que estivessem do nosso lado se as coisas fossem cá.»

O Bloco de Esquerda foi a única formação política que se solidarizou com a concentração onde também marcaram presença diversas organizações civis, do Comité Palestina ao SOS Racismo e à Plataforma Anti-Guerra Anti-NATO (PAGAN).

«Queremos a demissão de Mubarak, porque tudo isto é uma esperança para todo o Magrebe, o Médio Oriente e também para a Palestina», considerou Elsa Sertório, do Comité Palestina.
Continue a ler esta notícia

Relacionados

Mais Vistos

EM DESTAQUE