Estudantes de Coimbra lutam contra «princípio do fim das Repúblicas» - TVI

Estudantes de Coimbra lutam contra «princípio do fim das Repúblicas»

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Universitários dizem que nova Lei do Arrendamento Urbano vai provocar o fim das Repúblicas em cinco anos

As repúblicas estudantis de Coimbra iniciaram esta sexta-feira ações de luta e sensibilização pública por entenderem que a aprovação da nova Lei do Arrendamento Urbano vai provocar o seu fim, no prazo de cinco anos.

Impondo faixas nas fachadas dos edifícios que ocupam, e lançando o alerta publicamente, quiseram assinalar «o Princípio do fim das Repúblicas em Coimbra», no dia em que a Assembleia da República aprovou o referido diploma.

Pedro Bizarro e João Azevedo, respetivamente habitantes nas República Ras TeParta e República da Praça sustentam, numa nota de imprensa citada pela Lusa, que se inicia um período de luto nas Repúblicas em Coimbra.

Para os atuais repúblicos vai desaparecer um importante elemento cultural, patente no edificado mas também numa forte componente imaterial.

Referem que as repúblicas representam algo de «fundamental da vida académica, que une inúmeras gerações neste país», e que, com a medida legislativa, ao mesmo tempo desvaloriza-se «verdadeiras escolas de cidadania que são parte da alma da candidatura de Coimbra a Património Mundial da UNESCO».



Pedro Bizarro e João Azevedo participaram na tomada de posição pública e lamentaram que, quer a universidade, quer a Câmara Municipal, ainda estejam pouco sensíveis para o problema.

Os estudantes prometem, no entanto, continuar a desenvolver esforços no sentido de encontrar uma saída para o problema, seja por ações de luta das repúblicas, seja na mobilização de instituições, de políticos e de antigos de repúblicas.
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