GNR apreende duas toneladas de haxixe em Faro

Artigo actualizado às 19h21

Cinco pessoas foram detidas este sábado na praia das Furnas, em Vila do Bispo, Faro, na sequência da apreensão de 2150 quilos de haxixe (duas toneladas), escreve a Lusa.

Segundo o responsável das Relações Públicas da Unidade de Controlo Costeiro da GNR, major Costa Pinto, durante a operação, ocorrida entre as 03h00 e as 04h00 de sábado, «foram também apreendidas quatro viaturas e uma embarcação semi-rígida com dois motores».

PJ investiga

Entranto, a Polícia Judiciária (PJ) já está a investigar a proveniência das duas toneladas de haxixe, disse fonte da Unidade de Controlo Costeiro da GNR.

Durante uma conferência de imprensa realizada no Porto de Cruzeiros de Portimão, o major Azevedo Palhau, comandante do Destacamento da Unidade de Controlo Costeiro da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Olhão, explicou que no decurso da operação foram ainda apreendidos «dois fardos, com cerca de 50 quilos de um produto, presumivelmente estupefaciente, não identificado», e foram detidos cinco homens.

Segundo o major Azevedo Palhau, a GNR teve necessidade de efectuar «vários disparos de arma de fogo sobre uma das viaturas, cujo condutor estava a tentar iniciar a fuga, mas sem que se registassem quaisquer feridos».

Além do produto estupefaciente, foram apreendidos cerca de mil litros de combustível, material de apoio à navegação, designadamente telemóveis, sistemas de GPS e telefones por satélite, quatro viaturas, três das quais todo-o-terreno.

As mais de duas toneladas de haxixe estavam distribuídas por 73 fardos de haxixe, com cerca de 30 quilos cada, suspeitando as autoridades que fossem provenientes de Marrocos.

O major Azevedo Palhau acrescentou que «dois dos cinco homens detidos foram surpreendidos em flagrante, tendo ficado em prisão preventiva», depois de terem sido ouvidos em tribunal, enquanto os outros três ficaram sujeitos a Termo de Identidade e Residência (TIR).

Aquele responsável disse ainda aos jornalistas que a apreensão resultou de uma acção casual de vigilância daquela força, que detectou a «movimentação na zona».

Em declarações à Lusa, o comandante do Porto de Portimão e Lagos referiu que a operação foi «uma acção conjunta» desencadeada na sequência de uma denúncia para as forças policiais, cerca das 22:00 de sexta-feira.

«Houve uma denúncia e foram enviados para o local uma lancha rápida, elementos da Polícia Marítima (PM), inspetores da PJ e militares da Unidade de Controlo Marítimo da GNR», observou Cruz Martins.

A Polícia Judiciária prossegue as investigações para apurar a proveniência da embarcação semirrígida que transportou o produto estupefaciente, bem como dos homens envolvidos.