Greve geral: adesão de 50% na Madeira

O responsável pela UGT na Madeira, Ricardo Freitas, revelou esta quarta-feira que a adesão à greve na região atingiu os 50 por cento, um número que, apesar de inferior à média nacional, «é a melhor e mais expressiva» de sempre neste arquipélago, de acordo com a agência Lusa.

«O que conseguimos recolher, dada a dificuldade de fazer filtragem adequada, atendendo a situações de realização de serviços mínimos, podemos afirmar que esta é a greve geral com maior significado e impacto na Região Autónoma da Madeira, o é um indicador positivo», disse Ricardo Freitas.

O dirigente realçou que existem «realidades diversas em função de alguns sectores», casos da administração local e saúde «com fortes adesões».

Apesar disso, admitiu que a situação «ficou aquém das expectativas» nas áreas do ensino e transportes, onde «esperavam um pouco mais».

Escusando-se sempre avançar com os números da adesão nos diversos sectores de actividade, Ricardo Freitas acabou por apontar que os sindicatos na Madeira têm «uma perspectiva de 50 por cento em termos globais» da adesão à greve geral.

Para Ricardo Freitas, «os números valem o que valem e esta adesão apresenta-se como a maior e melhor greve em termos gerais na Madeira».

No entanto, é «evidente que não está ao nível do registo do pais, é inferior, e é necessário encontrar as devidas explicações nessa motivação».