As iluminações de Natal de Lisboa, compostas por 2,3 milhões de lâmpadas de baixo consumo distribuídas por 39 ruas da Baixa, foram esta sexta-feira acesas, sem as contrapartidas publicitárias que causaram polémica no ano passado.
O vereador do Espaço Público, José Sá Fernandes, reconheceu à Lusa que «foi péssima» a iluminação do Natal de 2008, paga por empresas, que ocuparam com publicidade espaços como o Marquês de Pombal e o Terreiro do Paço.
Apesar de a iluminação deste Natal não ter contrapartidas publicitárias, porque as propostas recebidas pecavam igualmente por «excessivas» em termos de ocupação publicitária do espaço público, Sá Fernandes não desistiu da ideia, que quer recuperar no próximo ano.
«Não desistimos e queremos envolver instituições, como bancos e hotéis», afirmou.
As luzes deste Natal não ficaram, contudo, imunes à polémica, com os vereadores do PSD e CDS-PP a acusarem o executivo de adjudicar o concurso depois de as luzes estarem colocadas e sem que a verba, mais de um milhão de euros, estivesse inscrita no orçamento deste ano.
Sá Fernandes afirmou, no entanto, a legalidade do procedimento, que será assegurada através de uma declaração por parte dos vereadores, caso a verba seja inscrita no orçamento de 2010, ou, se for possível, pela cabimentação no orçamento deste ano.
O presidente da Câmara, António Costa (PS), acompanhado por Sá Fernandes, ligou as luzes no Largo Camões onde está instalado um coração luminoso, com um desenho inspirado na filigrana.
Este coração interactivo está ligado a uma estrutura com botões que, quando premidos, alteram-lhe a cor e os desenhos.
Iluminações de Natal acesas em Lisboa
- Redação
- SM
- 20 nov 2009, 22:18
Compostas por 2,3 milhões de lâmpadas de baixo consumo, custaram 1 milhão de euros e são interactivas
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